O fim do casamento como bandeira do CDS?

Tornou-se oficial. Os sequazes juniores de Paulo Portas voltam a erguer uma das bandeiras da actual liderança da JP: o fim do casamento enquanto instituição civil.

Para eles, ou uma pessoa é crente e tem direito ao matrimónio sacramental ou, não o sendo, azar.A proposta, anedótica, motivou há um tempo larga discussão para os lados do Caldas.

Pouco dada a fenómenos peripatéticos, na altura, decidi abandonar a comissão política nacional da juventude do CDS. Vejo, hoje, que com razão. Não era um delírio momentâneo. Era mesmo uma convicção enraizada. Naqueles que, ao lado de Paulo Portas, querem usar os militantes do partido para fazerem dele algo que nunca foi.

(da Mafalda, como sempre excelente)