in Dn, 21 Junho 2005
Se ontem foram as presidenciais a evidenciar as divisões entre os democratas-cristãos, na noite de sexta-feira, dia de abertura do Conselho Nacional, o rescaldo das autárquicas tinha já mostrado um partido dividido. E, não por acaso, com os mesmos protagonistas De um lado a direcção, do outro nomes como Pires de Lima, Telmo Correia ou João Rebelo.
in DN, 30 de Outubro 2005
Críticas à liderança de Ribeiro e Castro. Direcção do CDS está "em pânico" defende Telmo Correia. O deputado Telmo Correia responsabilizou ontem o líder do CDS, Ribeiro e Castro, pela agitação que se instalou no partido por causa do discurso que o líder parlamentar proferiu no jantar de Natal da concelhia de Lisboa.
in Publico, 17 de Dezembro de 2006
Grupo parlamentar que, com esta saída (Anacoreta Correia), passa a ter uma estranha unanimidade num grupo de doze deputados são precisamente... doze os que estiveram ao lado de Telmo Correia no último congresso do partido.
Janeiro 2006
os democratas-cristãos a viverem em "guerra aberta" permanente entre direcção do partido e os chamados "críticos" - opositores da direcção de Ribeiro e Castro que têm abrigo na bancada parlamentar
in DN, 24 Abril 2006
XX CONGRESSO - Agrava-se clima de tensão entre deputados e líder
Maio 2006
O VIOLENTÍSSIMO ataque político dirigido por Telmo Correia a José Ribeiro e Castro, terça-feira, na reunião do Conselho Nacional do CDS,
in Expresso, Junho 2006
"Isto vai mudar, não se sabe é quando." A frase é de um centrista próximo de Paulo Portas e pode ser levada à letra - entre o grupo de críticos da liderança do CDS ninguém duvida que o próximo congresso será o momento decisivo no medir de forças com a actual direcção.
in DN, 13 Agosto 2006
O ex-vice-presidente do CDS, que ontem suspendeu as funções de deputado (uma intenção já anunciada, depois de ter assumido, em Julho, a presidência da Unicer), defende que o partido "vai ter de voltar a discutir a liderança".Telmo Correia, o candidato derrotado na corrida à sucessão de Paulo Portas, interpreta o facto do CDS/PP ter sido excluído no acordo entre o PS e o PSD na área da Justiça como "um sinal da progressiva irrelevância" do partido no cenário político, deixando-se "eclipsar" e não marcando a agenda.
Setembro 2006
Orçamento: Telmo Correia acusa Ribeiro e Castro de ter lançado confusão no CDS (…)Mais uma vez o que aconteceu foi um exercício de falta de liderança.
in Publico, 31 de Outubro 2006
Telmo considera que "há um problema de liderança que resulta de uma notória incapacidade".
in DN, 4 de Novembro 2006
1 comment:
Parabéns pelo blog.
Aqui deixo o testemunho de alguns militantes da Guarda que estamos "em guarda".
Carta Aberta aos Militantes e Simpatizantes do CDS da Guarda
O CDS surgiu em 1975 como afirmação corajosa de uma opção política, assente no reconhecimento do valor da pessoa humana, na liberdade e num modelo de sociedade orientada para a economia social do mercado.
Os tempos difíceis que tivemos que enfrentar, habituaram-nos a encontrar coragem na força das nossas convicções, mantendo-nos fieis aos princípios em que acreditávamos e acreditamos.
A nossa coerência granjeou-nos assim o respeito dos portugueses e dos nossos adversários.
É na firme defesa deste património e deste modelo de partido, que não podemos consentir na transformação do actual CDS num outro que tem como linhas de força as seguintes:
- populismo primário e sem conteúdos claros;
- desrespeito e desvalorização pelos órgãos do Partido;
- manipulação dos eleitores;
- visão centralista do país, esquecendo as regiões, em particular o interior;
- ignorância dos militantes e estruturas locais do partido;
- esquecimento deliberado dos princípios e das referencias ideológicas;
- defesa pouco clara de interesses de grupos;
- máquina para sentar pessoas no poder;
- culto da idolatria pelo líder como grande “imã”;
Não é este o modelo de CDS por que somos conhecidos pelos portugueses.
Não é este o CDS que se revê no seu passado.
Não é este o CDS que conseguirá ser uma alternativa de governo.
Pretendemos sim um CDS que:
• Afirme a sua ideologia como um elemento diferenciador do CDS face aos outros partidos.
• Difunda os seus princípios e aposte numa militância convicta em todo o território nacional.
• Que se organize localmente e que faça do Partido um instrumento para a resolução dos problemas das pessoas, das regiões e de Portugal.
• Que se posicione com firmeza junto dos poderes locais, regionais e nacionais.
• Que saiba ouvir os cidadãos.
• Que se organize de baixo para cima de forma democrática, rejeitando tutelas messiânicas e oportunistas.
• Que cultive os valores éticos da nossa sociedade e do nosso povo, rejeitando claramente tanto o silencio, como a apologia de vanguardismos como o aborto a eutanásia e outros comportamentos desviantes.
• Que saiba construir novas propostas para a governação do país credibilizando-se como alternativa governativa.
É este o modelo que foi aprovado em congresso e que o Dr. Ribeiro e Castro se empenha em prosseguir.
È esta seguramente a orientação correcta para nos afirmarmos como oposição.
É esta a estratégia para fazermos crescer o CDS e prepará-lo para as próximas eleições.
Por todo este conjunto de razões um grupo de militantes do CDS do Distrito da Guarda dá o seu claro apoio ao Dr. Ribeiro e Castro.
Guarda, 12 de Abril de 2007
Álvaro Manuel Martins Brandão Estêvão
José Manuel Vilhena Pereira da Silva
Luís Manuel Simões Vasco
Joaquim Pissarra Canotilho
João Paulo Monteiro Antunes
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